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A crise está a mudar conceitos em Portugal. Conceitos e atitudes no dia-a-dia, ao longo da vida. Hoje, uma visita matinal à praia de Espinho mostra-nos que ser pescador já não é só para filho de pescador, neto de pescador, ou mesmo para parente pescador. Hoje vemos no mar, mãos nas redes, pele bronzeada do sol, profissionais da construção - muitos - e até a indústria farmacêutica, tendo o peixe como arrimo de família. Durante seis meses, a rotina é acordar às 4h da manhã e ir para o mar na esperança de superar a dificuldade do trabalho e encher suas redes. Nos restantes meses do ano, recorra aos biscates enquanto o desemprego deixa de ser a realidade de todos os dias e a maré não é favorável.
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